5 de dezembro de 2018

Diário de Uma Mãe: Maternidade em Duas Décadas


Fazia tempo que eu não escrevia esse quadro aqui no blog em, (risos). 
Pois bem, deixe-me valer deste precioso hábito de me expressar juntando as letras. 


Então, ontem minha primeira filha inteirou 20 anos. Uma data maravilhosa na vida de uma mulher e o que eu posso dizer é que se tornar mãe é uma das experiências mais incríveis e especiais que podemos experimentar durante a nossa vida, e com ela vem junto um turbilhão de sentimentos, medos e alegrias. 
Mães tem muito à compartilhar, à viver e à dizer! 
Acho que não há acontecimento mais poderoso do que a maternidade. Ela é capaz de mudar a cabeça de uma mulher e criar uma responsabilidade e amor jamais sentidos antes.

Desde minha infância queria ser mãe, isso era revelado quando eu brincava de boneca e dizia que era  a minha filha. Acho que toda mulher nasce com esse sagrado feminino dentro de si. 

E aos 19 anos eu me tornei mãe. Na verdade eu não esperava aquilo, ser mãe tão jovem. Mas aconteceu e eu posso dizer que foi a melhor coisa que já me aconteceu na vida. Desde o primeiro momento que soube que ia ser mãe eu passei a amar aquela criança que eu sabia que estava sendo gerada dentro de mim.

Os primeiros meses foram fáceis, não sentia nada, nem parecia que estava grávida. No segundo trimestre da gestação as coisas começaram a se complicar. Eu fui diagnosticada com eclampsia e tudo mudou. O controle da pressão arterial tinha que ser feita todos os dias. Aquilo se tornou cansativo, eu inchei bastante, fiquei irreconhecível. 

Já no final do oitavo mês de gestação eu dei o início de uma crise eclâmptica e fui as pressas para o hospital. Não voltei mais para casa até minha bebê nascer.
Mesmo com a aflição dos médicos eu estava bem tranquila. Deus colocou uma paz dentro de mim. E aquilo foi especial e bom pra mim atravessar aquele momento. 

Já haviam me alertado sobre todos os riscos da eclâmpsia. Não tive medo em momento nenhum. Nos casos mais críticos eles sempre optam por salvar a vida da mãe. Mas isso não foi necessário. Minha filha nasceu bem e eu também fiquei bem. Saímos da maternidade 3 dias após a cesariana. 

Deus sempre foi bom e sempre será! Nesses 20 anos ele tem me mostrado a sua bondade e como eu fui feliz e abençoada com a minha filha, na verdade com meus 3 filhos, mas a Glória ela é uma menina especial. A sua generosidade chega a todos os espaços. Ela é responsável, sempre foi desde muito pequena. E sua maior característica é a obediência. Minha filha sempre me obedeceu. E isso é raro. 

Aos 20 anos está cursando o 4º período de Geologia por uma universidade federal. Isso já diz muita coisa sobre ela. São tantas qualidades que ficaria até cansativo pra vocês que lerem se eu as descrevessem. Não quero me envaidecer pelo caráter das minhas filhas, fico vigilante o tempo todo, pois é difícil sendo elas dotadas de tantas qualidades.

Meu aprendizado nessas duas décadas de mãe, é que eu preciso melhorar muito ainda como mãe e tutora. Aprender a amar mais meus filhos, pois o amor materno é um jogo de puxa e solta do caceta! Dizer não quando preciso, alertar, dar, tirar, tudo isso faz parte de nossa caminhada como mãe.  

E vocês me contem nos comentários sobre seus anos maternos.


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