Estava refletindo sobre esse dia 7 de setembro, que para maioria dos brasileiros é apenas um feriado normal.
Civismo, patriotismo, isso é tão raro.
Nosso país está cinza. Perdeu suas cores.
Muita coisa mudou nesse país desde a minha infância. Cantar
o Hino Nacional nas escolas e hastear a Bandeira Nacional, todas as segundas-feiras, antes de entrar os alunos para as salas de aulas, e para o dia 7 de setembro, desfile cívico, era uma semana de ensaios constantes.
A Independência do Brasil é o marco maior da História
Brasileira, ela foi o sonho dos inconfidentes, foi o desafio pátrio de Dom
Pedro. Nós brasileiros estamos precisando também dar esse grito. Gritar
independência mais uma vez e tirar esse país das amarras políticas que o prende
para o desenvolvimento. Gritar independência moral, aquela que nos coloca à
frente das questões que nos afligem de uma forma explícita e que só
conseguiremos alcançar se tivermos uma postura ética e determinada, em relação
as nossas escolhas políticas, pois elas refletem os problemas desse país.
Precisamos associar afetivamente essa independência aos
nossos dias atuais. Ter amor pelo nosso país, fazer algo por ele. Tivemos um
feriado aqui no Pará, em agosto, feriado da adesão do Pará a República.
Acredito que 99% dos alunos não sabem o que significa a estrela solitária na
Bandeira Nacional. Esse é o resultado da falta de civismo, de patriotismo e de uma
educação abaixo da média, em muitos lugares precárias.
O Brasil já é considerado sem futuro e agora após o fatídico
incêndio ao museu Nacional, sem passado.
Tudo isso no advento de eleições presidenciáveis. Um momento
um tanto oportuno para nós brasileiros acordar desse sono profundo e buscar
escolher com mais responsabilidade nossos governantes.
Seja mais, seja um brasileiro além desse feriado, pense,
reveja os caminhos da nossa pátria. Nós fazemos parte também dessa bagunça.
Faço um convite. Vamos ajeitar essa casa.
Beijos!!
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