13 de agosto de 2022

O pensar e seus tumultos: o caos e a ordem de tudo

Falei ontem que eu precisava escrever sobre algo he, he. E hoje estou tinindo rsss.


As vezes eu só quero  fiar quieta. Mas esse quieta é para os outros por que pra mim eu não me aquieto nunca. A mente gira, gira, roda, tubeteia, se acalma e em momentos seguintes começa tudo de novo. 


Eu quase sempre me dou ao luxo de não fazer nada, nem de pensar. Eu fico parada, imóvel, arrisco dizer que quase inexistente no mesmo lugar, melancólica. 


Muitas vezes eu só não queria pensar. Pensar que o ar do carro não tá esfriando e preciso arrumar, que a mensalidade da escola do Pedro está atrasada dois meses e eu terei que trabalhar mais, economizar mais para conseguir quitar. Sem falar numa consulta médica que preciso fazer nele o quanto antes. Ele está mais magro que há um ano atrás, ele está crescendo demais e devia estar engordando também, ou pelo menos o peso acompanhando o ritmo do crescimento. Paranoias de mãe. Que não podem ser deixadas de lado.

 

Ler isso deve fazer você pensar também. Como essa doida não quer pensar. Não dá pra viver sem pensar. Aliás eu na maioria das vezes amo pensar, só que tem horas que eu também só queria desligar. Mais não, eu só penso. Penso. Penso. Penso. Emendo um pensamento no  outro que eu as vezes, de verdade, só me resta gargalhar em alto e bom som.  


Acabei de me lembrar de quando eu trabalhava na casa da Dona Helena, em Anápolis- GO, em que eu saia pra festa com a filha dela na sexta e no sábado pela manhã ela só ouvia minhas gargalhadas pelo corredor lateral da casa. Naquele momento eu estava pensando nas cantadas e investidas mal sucedidas que a gente recebera  na noite anterior.  



Divagando nos meus pensamentos eu percebo que a mesma cabeça que me cansa é a mesma que me faz ser cada vez mais eu mesma. Me deixo pensar. Me deixo escrever. Me deixo dizer. Me deixo sentir. Me deixo viver.


Bora pensar meu povo. E bons pensamentos. Produtivos, de construção.

👄

Bay, beijos 


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