Fazia tempos que eu queria fazer esse post e por coincidência
ou casualidade eu encontrei essas
pessoinhas no Center Cidade Nova outro dia e juntei todo mundo na foto, he, he.
Certa vez estávamos em uma sala, eu que sou adepta a doutrina
espírita, um judeu, (esse rapaz sorridente ai da foto), e uma evangélica, (essa
jovem linda que está ladeada a nós). De quebra nesse dia tinha um católico
apostólico, que não está na foto, mas estávamos nós quatro juntos, numa mesma
sala. Alguém lá do fundo, ao falarmos de nossas crenças religiosas, gritou,
“escondam as facas”, (risos). Então eu disse a eles, que um dia eu faria um post sobre aquela
nossa conversa. Só que esse acontecimento já tem mais de ano.
E ao nos encontrarmos novamente relembramos, então eu fiz a foto, e
estou fazendo o post.
Então vamos lá.
Muito bem, a religião de cada um, a nossa fé,
é algo tão íntimo, tão pessoal que não deveria ser tocada por ninguém.
A liberdade religiosa , é uma temática tão interessante e que
deveria ser estudada mais, inclusive foi tema do Enem 2016. Essa liberdade, diz
respeito ao direito de escolha de se ter religião ou não.
Nosso país é laico, e isso automaticamente nos dá garantia de
liberdade de religião, filosofias, crenças, opiniões e convicções.
Mas
se tudo isso fosse cumprido, seria mais harmonioso viver nessa laicidade. No
entanto o que se ver são pessoas que dizem “religiosas”, se atacando, não
promovendo a paz. Eu sofro isso na pele quando falo que sou espírita. Vejo a expressão e o levantar de sobrancelhas das pessoas ha, ha.
O preconceito existe e se manifesta
pela humilhação imposta àquele que é diferente. No momento em que alguém é
exposto, é humilhado, discriminado devido à sua crença, ele é agredido e tem seus
direitos constitucionais e humanos violados.
O
Código Brasileiro penaliza que zombar publicamente alguém por motivo da religião, impedir ou perturbar
cerimônia e ofender publicamente imagens e outros objetos de culto religioso. Nosso
país tem grande influência de religiões africanas, mas até os dias de hoje boa
parte da sociedade, não conhece o contexto e nem a história e simplesmente
zombam e discriminam nossos irmãos.
Digo irmãos não de fé, mas somos todos
filhos de Deus. Tivemos um único criador e isso nos iguala perante o pai. Não
podemos esquecer o quase extermínio dos judeus por conta do não respeito às
crenças do outro. E pra falar em judeu, o Lucas, (da foto), que falei mais
acima, ele é judeu, e me falou coisas bem interessantes a respeito da doutrina
judaica. Ele me falou algo que eu não esqueço. Ele disse que a nossa bíblia é
um livro muito mal traduzido do livro deles. Então fiquei pensando toda a
questão da mudança linguística de significado de algumas palavras quando
traduzidas. Fico também batendo os meus botões que no mundo inteiro nos quatro
cantos da terra está implantado o cristianismo e Jesus que era Judeu, e não é
reconhecido pelos próprios judeus como o nosso salvador.
É
tanta coisa, que se a gente for começar
a pensar da uma confusão nos parafuso. Então o que eu faço é me conservar
dentro dos ensinamentos de Jesus, que são o que eu acredito. Amar o próximo como
a mim mesmo. Isso também não é fácil, pois tem muitas pessoas que não se amam. Então como amar o próximo nessas
circunstancias?
Então
eu dou a ideia de que nós nos respeitemos, já que amar talvez seja mais
difícil. E é com certeza. Afinal tem cada espírito de "porco" no meio da
sociedade que não é fácil aguentar. Mas a constituição nos garante iguais
direitos, Deus também nos garante a irmandade. Diante desses fatores, não posso
violar essas leis. Devo respeitar o próximo e suas convicções e expressões
religiosas.
Bjinhos ♥
Querida Irmã e amiga Maria Oliveira,
ResponderExcluirBom Post! Excelente assunto abordado!
O certo é que a humanidade ainda vem aprendendo a conviver com o diferente e não só no aspecto religioso, mas em todas as nuances, absolutamente todas, da existência humana.
"Às vezes até parece" que aquele incômodo preconceito sempre está incognitamente presente nos recônditos mais escondido da alma.
Eu aqui...
Prefiro continuar pensando que...
Não importa o meio, o que vale é a boa intenção, o desejo, o fervor por aquilo que se acredita que é bom, supremo e eterno.
É bom sempre falarmos daquilo que nos junta e combater, sempre, aquilo que nos separa.
Todas as boas maneiras de contrição são divinas e virtuosas e não existe exclusividade.
Somente a grande fonte, Deus, é uma só.