Talvez porque compreendam que o ciclo da vida é feito de partidas e retornos. Quando os ventos de setembro sopram, trazendo o anúncio da mudança, elas se curvam, entregam-se ao tempo e deixam que seus dias despreocupados murchem, sabendo que nada é para sempre.
Mas as flores carregam segredos que nós, tantas vezes, esquecemos: o segredo da paciência, da aceitação e da beleza que resiste mesmo diante do inevitável. Elas sabem que o que torna a vida valiosa não é a permanência, mas a coragem de florescer em meio a céus incertos, sob temporais ou sob sol.
Assim, seu retorno a cada primavera não é apenas um espetáculo da natureza, mas um lembrete silencioso: a vida sempre encontra um jeito de recomeçar, de se refazer, de florescer outra vez.
Sempre quando uma flor morre, nasce outra em seu lugar ...
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