Há muitos que a olharam depressa demais!
Ela
passa todos os dias pelas mesmas ruas, com pensamentos firmes e silenciosos, como
quem aprendeu a carregar o mundo nos ombros sem fazer alarde.
Entre o trabalho e a casa, a vida corre no ritmo dela — sem pressa, mas sem
pausas.
De manhã, ela veste seu uniforme invisível de guerreira: sorriso no rosto,
coração cansado, olhos atentos.
No trabalho, é força, é presença, é responsabilidade. Em casa, é apoio, é colo, é
história contada baixinho, é remendo e esperança.
Na porta da escola, o filho a
espera com a alegria que só uma criança tem, e por ele, ela se reinventa todos
os dias.
Nas horas em que o silêncio ocupa os espaços vazios da casa, ela se sente
sozinha às vezes, mas nunca fraca.
Sua solidão não é falta — é escolha, é proteção, é caminho próprio.
Ela sabe que tem batalhas que são só dela. E está tudo bem.
Entre uma
tarefa e outra, ela sonha em silêncio.
E, mesmo sem testemunhas, constrói uma vida feita de amor, resiliência e
pequenos milagres cotidianos.
Ser só, nunca significou ser menos.
Ela é inteira. Mesmo quando o mundo esquece de olhar.
Ela divide seus dias entre o trabalho que cansa e o filho que ilumina.
À noite, quando a casa silencia, sente o peso da solidão escorrendo pelas frestas.
Há um vazio que nem o amor preenche, mas ela segue — porque parar nunca foi uma opção.
No fundo dos olhos cansados, ainda mora uma luz pequena, teimosa, que insiste em não se apagar.
À noite, quando a casa silencia, sente o peso da solidão escorrendo pelas frestas.
Há um vazio que nem o amor preenche, mas ela segue — porque parar nunca foi uma opção.
No fundo dos olhos cansados, ainda mora uma luz pequena, teimosa, que insiste em não se apagar.
Inteira. Sempre. 🌿
Nenhum comentário:
Postar um comentário