18 de dezembro de 2023

O fim de qualquer coisa é o começo de algo!

Cartas para Mon Chérri


17 de dezembro de 2023.



No crepúsculo do que foi, um adeus se insinua, Entre sombras de despedida, a luz que se esgrima. O fim, um capítulo, não o epílogo da trama, Mas a passagem para a dança de uma nova rima.

Na melancolia de domingo, final de tarde, tardezinha, o eco da despedida, Como pássaro alçando voo, a liberdade convida. O que um dia se encerrou é o embrião do amanhã, Na dança cíclica, a eternidade se apanha.


As lágrimas do ocaso regam sementes de aurora, No vazio do adeus, uma promessa se explora. O fim é o pólen que fecunda o novo nascer, Como fênix emergindo, no crepúsculo renascer.


Assim, o fim é um portal, não o fim da estrada, É a respiração pausada antes da alvorada. Nas cinzas do ontem, o fogo do porvir, O fim é o começo, a dança a prosseguir.


Que cada despedida seja o prelúdio de um recomeço, No crepúsculo, a semente germina no regresso. E assim, no ciclo constante do eterno girar, O fim é a porta aberta para o novo sonhar.


Com amor, Maria.






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Topo