Cartas para Mon Chérri
17 de dezembro de 2023.
Na melancolia de domingo, final de tarde, tardezinha, o eco da despedida, Como pássaro
alçando voo, a liberdade convida. O que um dia se encerrou é o embrião do
amanhã, Na dança cíclica, a eternidade se apanha.
As lágrimas do ocaso regam sementes de aurora, No vazio do
adeus, uma promessa se explora. O fim é o pólen que fecunda o novo nascer, Como
fênix emergindo, no crepúsculo renascer.
Assim, o fim é um portal, não o fim da estrada, É a
respiração pausada antes da alvorada. Nas cinzas do ontem, o fogo do porvir, O
fim é o começo, a dança a prosseguir.
Que cada despedida seja o prelúdio de um recomeço, No
crepúsculo, a semente germina no regresso. E assim, no ciclo constante do
eterno girar, O fim é a porta aberta para o novo sonhar.
Com amor, Maria.
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