Cartas de Sábado a Noite: A Importância de Não Julgar Sentimentos!

Hoje minha irmã que está passando uns dias comigo me perguntou se eu estava preocupada, pois estava me achando com uma cara preocupada.  Eu falei que era cansaço, pois a semana foi cheia de trabalho e eu realmente me senti cansada. 

Passados alguns minutos, voltei meus olhos para mim. O que eu vi foi uma mulher triste. O que minha irmã viu era uma cara triste, porém ela não soube identificar.

Sou bastante transparente, apesar de as vezes não compartilhar minhas emoções. Quem me conhece e convive, sabe quando estou bem e quando não estou.

Alguns dias atrás, fui bastante mal interpretada sobre algo que eu fiz, em relação aos meus sentimentos e isso me causou um desgosto muito grande. Parece que estou de luto, uma forte tristeza se abateu em mim. Fui julgada por algumas pessoas, que só me conhecem de forma superficial, pois nunca sequer vieram à minha casa, nem mesmo nos momentos mais difíceis. 

Uma vez ouvi alguém dizer que existem todo tipo de gente.  E é verdade. Tem aquelas que só vê o outro quando o outro falha. 

Esse julgo mudou minha vibração e me fez um mal enorme. Durante toda semana fiquei assim. Pensei em desisti de algumas coisas, mas busquei internamente a minha força interior. Hoje, uma semana após, ainda não consigo me sentir melhor. Mas, não pensei mais em desisti do meu proposito, que é a minha busca e evolução espiritual.

Acredito que ninguém NUNCA deveria julgar uma mãe. Principalmente o sentimento dela. A fé, o amor,  a gratidão, sentimentos tão nobres que não devem ser questionados, pois são sentimentos pessoais, únicos de cada pessoa. 

Expressar sentimentos é uma prática extremamente benéfica à saúde de um modo geral. Muitas das relações têm início por meio desse gesto e geralmente surpreendemos as pessoas ao demonstrar gratidão.

Eu sou demasiadamente grata pela minha vida, principalmente pelas pessoas que me auxiliaram nos momentos de deserto que atravessei. Ser mãe solo, criar três filhos exige de nós mais do que esforço, exige resiliência. 

Como Fazer da Gratidão Nosso Estilo de Vida!

Teve uma época que fiquei cinco anos desempregada. Já contei aqui no Blog um pouco dessa história, quando me dediquei exclusivamente a maternidade e depois tive dificuldades de me inserir no mercado de trabalho. 

Passei momentos difíceis. E eu sei quem esteve comigo nesse período. E sou grata, e as pessoas não deviam se sentir constrangidas quando eu falar sobre isso, quando eu agradecer. 

Meu sentimento não deve constranger e nem quando eu falar e expressar sobre ele. Seu julgo fala mais de você do que de mim.

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