6 de dezembro de 2016

Aborto: Precisamos Falar Sobre Isso.

Com tanta moção nas redes sociais sobre a legalização do aborto, eu preciso falar sobre esse assunto. Um verdadeiro tabu! Não deveria ser, afinal de acordo com dados geográficos essa prática é cada vez mais frequente entre as mulheres e agora com a legalidade, está respaldada perante a lei.
O corpo da mulher,  é a primeira morada do ser. O ventre é uma crisálida de sangue, do qual pode sair uma borboleta voando.
Na antiguidade a mulher já teve seus dias de glória, pois era vista como ser místico, a Grande Mãe. O corpo feminino era símbolo de fertilidade e de ligação com a Terra.

As coisas mudaram tanto que o corpo feminino na atualidade não passa de um símbolo sexual para a sociedade. A situação é tão evidente, que em tudo e qualquer propaganda, pode ser até de bola de futebol americano, está lá uma mulher com suas curvas e corpo escultural sendo exibido.
Há quem não concorde com minha opinião, mas o corpo da mulher virou fetiche para a sociedade.  O padrão estético que a mídia impôs leva mulheres até a morte com suas dietas por conta próprias e cirurgias plásticas desnecessárias. Mas isso é assunto para outro post.
Voltando a falar sobre o assunto em pauta, eu acho que fazer um aborto é a maior violência contra a mulher. É difícil explicar isso. Me refiro não apenas a violência física, ao corpo, como a psico social, esta talvez a mais difícil de se refazer.  
Quando uma mulher se submete a fazer um aborto, ela viola seu corpo, viola a vida, viola as leis divinas. Esse é meu conceito. Mas acreditem, não posso julgar quem fez ou fará isso. Como é a mulher a genitora, é jogado sobre ela toda a responsabilidade da vida. De certa forma, vendo para o lado humano, a mulher não é apenas um ser social. Ela é uma dádiva. Ser responsável ainda que socialmente por gerar vidas, é pura sublimação. Mesmo com a concepção da vida com o auxílio do gênero masculino, imagina-se, a mulher após a concepção abortar toda a vida. Pensando nisso, a gente consegue perceber o tamanho desse poder. Nós temos o poder da vida. Deus em sua plenitude, nos concedeu isso. 



Não somos apenas genitora, mulher, ou um símbolo sexual. Somos proponentes da vida. Todo ser humano na terra provém da mulher. 
Na maioria das histórias de aborto, vai existir uma mulher que vai sofrer para sempre. E em todas as histórias de aborto, "vai existir" uma criança que nunca nasceu! 
Quero explanar bem a minha opinião sobre os conceitos de uma sociedade camuflada pelo desrespeito e demasiadamente hipócrita, que quando o homem nega a paternidade a um filho ele também comete aborto. Quando a sociedade, as famílias julgam uma gravidez não planejada, também cometem aborto. Quando a política brasileira cria leis que "legalizam" o aborto, ela também comete o aborto. 
Milhões de crianças brasileiras nasceram e ainda assim foram abortadas por seus pais, elas não tem em suas certidões de nascimento o nome de seus reprodutores. Afinal o aborto masculino já é legalizado faz tempo. 
A questão do aborto não é só uma questão de saúde pública ou religiosa, é principalmente uma questão de Direito. O primeiro direito de uma pessoa, é o de nascer. Com a aprovação da lei que legaliza o aborto, passa a existir uma violação do próprio direito. 

No ponto de vista religioso, eu como adepta a doutrina espírita, vejo essa atitude como uma regressão muito grande. Cometer um aborto é violar e transgredir as leis divinas, interromper a vida do corpo onde habitaria o espírito. Essa violação teria consequências severas.  A celeuma desse assunto é tão vasta, que se eu fosse falar metade do que o cerca, esse post ficaria extenso demais. Portanto vou me abster por aqui. 
Em outro momento, quando eu sentir mais segurança para falar sobre uma experiência que tive, quero contar para vocês sobre  a violência psicológica e moral que sofri por parte do pai biológico do Pedro Augusto, a cometer um aborto quando eu contei a ele sobre a minha gravidez. Eu escolhi pela vida do meu filho e passar pelo que haveria de passar. Confesso que ainda me falta estrutura psico para falar sobre esse assunto com mais detalhes. Mas é algo que posso falar com propriedade por que passei por isso. Porém, ainda não me sinto segura o suficiente para fazer este relato.
Um beijo meus amores!! 

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