Hoje eu tenho mais facilidade para iniciar uma nova mudança na
vida. Porém existem outras difíceis de concluir. Para algumas já nem sei se
vou conseguir sequer começar. O que mais tenho medo é de iniciar algo por
empolgação e por um certo tempo eu perceber que isso não me satisfaz mais. Por conta
disso tenho diminuído o passo, seguindo mais devagar, olhando tudo...as vezes
gosto do que vejo.
Faz algum tempo que venho fazendo as pazes comigo. Confesso que
isso não tem sido tarefa fácil, pois exige esvaziar-me do passado, de coisas velhas,
de pessoas ranzinzas que me causam desconforto e preencher-me do novo. Esse
novo muitas vezes não é recíproco. Ele chega, mas não me reconhece. Então,
também preciso dar adeus e esvaziar-me do novo é bem mais difícil. Examinar o amor é mais fácil que vivê-lo nos
dias de hoje.
A minha religiosidade muitas vezes questionada por algumas pessoas tem me auxiliado bastante nesses derradeiros anos. Cair e levantar, nunca foi fácil. Viver em plena construção constantemente se torna cansativo e as vezes tudo que eu quero é externar-me a uma nova identidade. Isso também é resultado da entrega plena em tudo que faço, sinto e vivo.
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