Bom dia mamães de plantão!
Hoje eu venho falar um pouco da importância e de como incentivar nossos filhos desde muito cedo a se habituar com os livros. Eu tive uma boa experiência com isso com a Glória, eu dei de presente a ela uma coleção de livros infantis de literatura brasileira. (Até hoje temos os livrinhos em casa, ela usou, Maria Luiza também e o Pedro já rasgou uns dois, para desespero da maninha que guarda com muito zelo os benditos livrinhos).
Então, a Glória, ganhou os livros na idade de dois anos e meio, ela apenas olhava as figuras, eu contava as historinhas e acreditem esse contato com os livros desde bem cedo a ajudou a ler aos 3 anos e meio de idade. Parece coisa de filme né, pois aconteceu aqui na minha casa, minha primeira filha aprendeu a ler aos 3 anos e meio.
Com a Maria Luiza, (segunda filha, 11 anos), eu confesso que retardei muito esse processo. E isso ocasionou muitas frustrações em minha filha, que aos cinco anos de idade, uma vez chorou por que não sabia ler. Foi uma situação que me vi sem reação por que ela já estava na escola, mas como a educação hoje é baseada no construtivismo a minha filha não se adaptou ao método de aprendizado e já há um ano na escola não conseguia se alfabetizar.
Como eu trabalhava muito nessa fase da primeira infância da Maria Luiza, eu não pude me dedicar a uma educação mais próxima dentro dos contextos linguísticos. Lembro que quando íamos a restaurantes ela pegava logo o cardápio e fingia ler, nos menus que tinhas figuras ilustrativas ela escolhia o prato pela figura mas falava o nome do prato e dizia mamãe eu já sei ler, rsss. E tudo isso eu percebia e via que estava influenciando muito a vida dela e sua formação.
Como mãe, comecei a me preocupar não pela idade dela, pois tinha apenas cinco anos, mas como isso estava afetando ela e seu emocional. Fui a escola falei com a professora, e tentaram me convencer que o processo é assim depende muito de criança para criança. Mas eu não quis saber, o que eu queria era resolver o problema da minha filha. E mesmo falando constantemente pra Maria Luiza que ela ia aprender a ler. Ela se negava acreditar, e ao ouvir as histórias da família que a irmã mais velha havia aprendido a ler aos três anos, isso gerava mais responsabilidade nela em aprender a ler.
O que eu fiz? Comprei um ABC, alguém sabe o que é isso? kkkkk. Acredito que as mães do meu tempo sim. E foi aí que comecei eu mesma em casa alfabetizar minha filha. Com muita paciência, amor e carinho, comecei ensinar a ela, as letras, depois a unção das letras, a formação de sílabas, e acreditem, dentro de uma semana minha filha estava lendo as primeiras palavras dissílabas.
Ela ficou muito feliz, E EU TAMBÉM! Foi algo que construímos juntos, e acreditem me proporcionou muito mais alegria do que quando vi a Glória lendo aos três anos. Sabe o que é você chegar em casa do trabalho e ver sua filha de três anos que acabou de sair das fraldas lendo e você se pergunta, mas quando isso aconteceu? Como? E se dá conta que você não participou efetivamente do processo. Pois é. É uma alegria misturada com frustração. Mas hoje eu vejo que aqueles livrinhos aos dois anos fizeram toda a diferença, o primeiro contato com os livros, as figuras ilustrativas fazem a criança desenvolver o hábito de ler.
Com a Maria Luiza, foi diferente. Vibrávamos a cada sílaba formada. Quando saiamos de carro ela ia lendo os outdoors, qualquer letreiro grande ela assoletrava, era fantástico! Com o Pedro Augusto eu quero levar as duas experiências. E tentar fazer o melhor. Afinal no terceiro filho a gente vais e graduando como mãe, (risos).
Minha filha Glória ama ler. Onde ela vai leva um livro, ela ler por ano cerca de um livro por mês. Claro que as vezes eu pego no pé dela, já proibir de ler certos livros, mas esse é assunto pra outro post, ha, ha. Éee, nossos filhos as vezes ler muitas coisas desnecessárias. Temo também dentro desse incentivo a leitura ensinar ler o que irá agregar valor.
Aqui vai algumas dicas para nós mamães colocar em prática para o bem do aprendizado de nossos filhotes.
Antes da Alfabetização.
1. Crianças devem ter contato com os livros desde
cedo. Levá-las à bibliotecas, feiras literárias e bancas de jornal é essencial
– é nesses lugares que elas podem manusear os livros. Em sua casa, deixe-os em
lugares acessíveis a elas, para facilitar o contato.
2. O interesse dos adultos pela leitura incentiva
a criança a se interessar também. Então leia, leia muuuito!!
3. Leia para elas e levante discussões sobre a história.
Isso reforça o envolvimento da criança com a leitura e a busca pela compreensão
do que foi lido.
4. Ofereça à criança livros que estejam de acordo com a
faixa etária dela. Para não desestimulá-la, é importante não forçá-la a
ter um desafio para o qual não tem preparo. A leitura deve ser uma atividade
prazerosa.
5. Leia em conjunto com seu filho até ele ter
fluência para ler sozinho.
6. A leitura não está só nos livros. Existem cadernos
de jornais, revistas e sites cujos conteúdos são para crianças. Outdoors e
placas também entram aí – reforce como a leitura ajuda na compreensão do mundo.
Depois da alfabetização
7. Continue lendo para seu filho. A leitura deve ser
consequência de um vínculo afetivo com os livros. Ame livros, ha ha.
8. Convide-a a conhecer os diversos gêneros literários.
Um bom caminho para isso é a troca de livros com outras crianças:
amigos, primos, vizinhos, colegas de escola etc.
9. Dose o tempo de leitura. Assim, seu filho não fica
sobrecarregado de tarefas – e o gostinho de "quero mais" o
convida a continuar lendo.
E 10. Bom a décima dica é sua. Coloque ela em prática também.
Beijinhos, até!!!
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