Quando se é mãe de três a gente consegue saber exatamente o
que é valorizar os sentimentos de um filho. Quando soube que ia ser mãe de um menino, pensei logo que
ele nasceria num universo feminino e que ele não teria nenhuma referência
masculina dentro de casa. Confesso que isso me preocupou bastante.
Para minha grata surpresa, mesmo as vezes o Pedro Augusto
querendo passar meus batons e calçar meus sapatos, ele tem o temperamento do
gênero. O menino é diferente demais das meninas, isso parece óbvio não é? Porém a diferença no gênio é a mais evidente para mim com as
crianças.
Com apenas 2 anos de vida o Pedro me surpreende a cada dia
na traquinagem quanto no progresso do seu desenvolvimento cognitivo.
Desde muito cedo eu percebi que seu desenvolvimento é mais
acentuado que nas minhas outras duas filhas.
O Pedro já tem noções de números, eu acho o máximo quando
subimos as escadas do nosso apartamento e ele a cada degrau começa a contar,
(tudo trocado, mas ele conta). Outra coisa que eu acho fantástico para a idade
dele é a independência que ele cisma em ter. Isso acaba me preocupando muito
por que ele quer pegar o alimento na geladeira, a água. Ele não tem nem
coordenação motora ainda para algumas coisas, mas ele quer fazer. Como mãe e
educadora eu vejo que eu não posso frustrar e nem limitar meu filho, no que tange ao seu desenvolvimento. O máximo que eu posso
fazer é ficar de olho para evitar os acidentes domésticos e auxiliar
ele no seu desenvolvimento.
Eu sempre tiro um tempo no dia para ficar com meus filhos,
brincar, conversar, dar aquela atenção direta mesmo. O dia que eu não consigo
fazer isso eu me desmonto.
Nós pais devemos sempre valorizar as conquistas que nossos
filhos realizam, mesmo que seja só uma coisinha, mas para eles é algo
importante.
Dos meus três filhos, o Pedro é o que tem o gênio mais
forte. Algumas vezes ele deu birra, e eu impus as regras de forma clara para
ele.
Eu sempre explico o que pode e o que não pode ser feito, e estabeleço
limites.
Com uma criança agitada isso será mais difícil, mais nós
mães podemos ir moldando o caráter de nossas crianças desde a primeira
infância.
O Pedro está na fase das traquinagem. Ele abre guarda-roupa,
mexe no fogão, quer ligar coisas nas tomadas e acreditem ele já se trancou no
banheiro. A sorte é que uma das irmãs estava no banheiro também. Tive que
retirar a chave, por que se ele faz isso com apenas ele lá dentro, irei entrar
em pânico.
As vezes me sinto muito cansada. Cuidar e zelar pela crianção de outro ser é mesmo tarefa para mãe. Nenhum outro vivente na terra seria capaz de tal proeza. E muitas vezes ainda somos julgadas pelas super mamães que querem nos mostrar que poderíamos ser mães melhores.
Vivo me fortalecendo com a certeza que sempre posso melhorar como mãe, como amiga e como pessoa. O que não posso é seguir padrões que não respeita a idade biológica dos meus filhos.
Beijinhos e até o próximo Diário de uma mãe.
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