Foram incontáveis as vezes que me senti exausta, mas também foram inúmeras as vezes que fiquei olhando apaixonada para a criança dormindo em meus braços.
Sobrevivi a fases difíceis e cheguei a outras que me surpreenderam
com novos desafios. Mudei de ideia, esperei, superei, refiz combinados, me isolei, passei tardes de domingo
de sol em casa...
Já me senti mal influenciada na maternidade por pessoas que
não conhecem em nada a nossa realidade. Pessoas palpiteiras.
Foi então que decidi viver sem culpa a
minha maternidade. Mesmo ainda tendo gente, veja bem, pessoas até do sexo oposto, me dizerem estar eu errada em minha maternidade. É o fim, para não dizer coisa
pior.
Onde faltam forças ou paciência, eu encho com gratidão, resiliência e uma xícara de café. A minha maternidade só eu sei bem como ela é! O pleno
exercício da maternidade nunca deveria ser questionado.
Não deem palpites na maternidade alheia. Incentive, aconselhe se pedirem. Mas nunca, nunca dê sua opinião de uma realidade que você desconhece. Respeite a forma que uma mãe decidiu educar o seu filho.
O mundo mudou, a forma como meus pais me criaram não irá funcionar em sua totalidade com meus filhos. Pois o mundo mudou, e consequentemente as pessoas também.
Se uma criança tem pais amorosos e não estar em risco, respeite a criação desses pais. Eu graças a Deus venho tendo sucesso na educação dos meus filhos. Isso mostra claramente que mesmo sem a figura de um pai eu conseguir, então não aceito palpites, nem de parentes e aderentes.
Se você já sofreu com palpites sobre a criação dos seus filhos conta aqui pra gente.
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