Bom dia
bloguetes.
Quero abrir
hoje um novo conceito educacional para minhas leitoras. Algumas estão iniciando
a carreira de mãe. E todas nós almejamos sucesso nessa missão chamada, “maternidade”.
Então, quero socializar de uma experiência que tive com a Maria Luiza e agora
com o Pedro Augusto.
Eu escolhi o
conceito homeschooling para meu filho Pedro. O que é isso. Eu explico. Homeschooling é
um termo inglês, que quer dizer ensino doméstico ou educação escolar em casa.
Acho que nem
compartilharia com vocês essa experiência, mas como outro dia uma mãe que mora aqui
no prédio onde eu moro, me perguntou se o Pedro já estava na escola. Eu disse
que não, então ela retrucou, “Ah, mas já está na hora dele estudar”, então eu
prontamente respondi. "Mas ele estuda"! Ela esbugalhou os olhos pra mim e ficou
meio que sem entender nada.
Então, meu
filho estuda, em casa, comigo. Ele tem
apenas 3 anos, por que necessariamente ele tem que ir a escola. Sinceramente eu
não entendo por que eu preciso ser Maria vai com as outras. Só por que todas as
minhas amigas colocam os filhos na escola aos 3 anos eu necessariamente tenho
que colocar.
Não,
concordo com a massa que segue a sociedade como uma boiada.
O método homeschooling é pouquíssimo usada no Brasil e ainda
nem é regularizado. O termo ainda divide opiniões entre famílias e educadores.
Como meu filhote ainda não está na idade obrigatória de frequentar a escola eu iniciei
esse método aqui em casa pois entendo que é bom pra ele, para mim e para toda a
família. Falo idade escolar por que como o termo não é ainda legalizado no país
se você praticar o homeschooling em idade escolar, você vai estar infringindo o
Eca, que diz que toda criança deve estar regularmente matriculada em uma unidade escolar,
seja ela pública ou privada.
Então quero
ressaltar que eu pratico o homeschooling em meu filho, não sei se farei até a idade escolar que é de
7 anos. Por enquanto é o método que está nos atendendo nesse momento.
Iniciei esse
método com a Maria Luiza, confesso que desconhecia esse termo na época. Com
Maria Luiza foi super diferente do Pedro. Ela foi para escola aos 4 anos, pois eu
tinha uma carga de trabalho intensa na época. Mas ela não se adaptou a vida escolar. Ela
chorava e não queria ficar na escola. Tentei um mês, mas ela estava super
desgastada. Lembro de um dia ela me dizer que não queria ir para a escola por
que lá fazia muito barulho. Então eu percebi o mal que estava fazendo a minha
filha. Então naquele momento eu optei por contratar uma babá. E eu
mesma passei a ensinar algumas coisas no pouco tempo livre que eu tinha com
elas.
Vejo o
quanto fui assertiva na minha decisão de não forçar ela nos estudos naquele
momento. Ela só foi para a escola aos 6 anos, e super se adaptou, sem nenhuma
rejeição. Vi o quanto ela estava preparada para iniciar sua vida escolar. A
minha intenção sempre foi educação de meus filhos agregada ao bem estar deles,
mantendo uma mentalidade do não supérfluo e sim apenas o necessário para
vivermos bem e em paz.
Não sou a
favor exclusivamente da educação escolar em casa ou contra. Sou a favor do que é melhor para
a família, e nesse momento o melhor para mim e Pedro é mesmo ensinar ele em
casa. Minimalizar a vida significa muito mais pra nós. Podemos compartilhar da
companhia um do outro integralmente. Isso é uma coisa que escolhi, desde a
minha terceira gestação. Além do mais, isso também inclui a redução de custo.
Aqui vivemos apenas com renda de uma pessoa, que nesse momento não tem um ganho
fixo mensal. Assumir um compromisso de educação externa seria colocar em risco
ainda mais nosso orçamento.
Então vejo
que dá para conciliar as coisas. Nem tudo pode ser trágico e nem precisa ser
repetitivo nas famílias. A escola não é a única via que oferece socialização.
Temos nossa religião, onde tem muitas crianças, temos outras famílias que são
nossos amigos, a família que é bem grande. Então não vejo motivos para colocar
meu filho em uma creche ou escola nesse momento.
A educação
domiciliar permite um tempo familiar amplo e intencional. Isso me permite
passar valores aos meus filhos de como usar as circunstancias a favor da vida.
Seja essas circunstância dinheiro, ou a falta dele. Isso vem melhorando a nossa
capacidade de interagir e nos conhecer mais, para nos amar mais. São laços afetivos para aprender, é algo bem
maior que o simples fato de ensinar português ou matemática.
Confesso que
estou amando isso, ensinar em casa é gratificante pois a gente acompanha cada
desenvolvimento. Uma das minhas maiores frustrações foi quando minha filha Glória aprendeu a ler aos 3 anos de idade e eu me perguntei, “Onde eu estava
quando isso aconteceu”. Foi uma fase importante que eu perdi.
Nesse
momento ensinar meu filhote em casa é a melhor opção, é o melhor uso de nossos recursos e é vida
útil para nós.
Quero saber se tem alguma mamãe que pratica o homeschooling em casa também. Me conta sua experiência!
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