Mega
notícia!!! Em meio a tantas coisas ruins acontecendo nesse pais, na outra parte
vemos algo bom para as famílias. Foi sancionada na quarta-feira (9), pela presidente Dilma Rousseff, a
lei que estende a licença paternidade de 5 para 20 dias.
Isso é um Marco
Legal de Atenção à Primeira Infância. Eu sempre achei pouco demais os dias dado
aos pais para estarem integralmente com seus filhos no momento do nascimento. Com
essa mega mudança, o Brasil se equipara
a Portugal e segue uma tendência mundial. Alguns países oferecem até 90 dias
para o pai que trabalha.
Mas estamos
caminhando, claro que a lei não atende a todos pois apenas as empresas que
aderem ao programa Empresa Cidadã, do governo federal, são obrigadas a ampliar
o prazo da licença paternidade. E acreditem, isso são apenas um pouco mais de
10% das empresas que existem no pais. A medida é boa, mas na prática ainda dá para
melhorar, e muito.
Por isso,
aqui vai uma lista de seis motivos pelos quais toda empresa deveria conceder
este benefício a seus empregados.
Texto extraído do site exame.com
1. Incentivo
fiscal
As empresas
cadastradas no programa Empresa Cidadã também podem conceder seis, em
vez de quatro, meses de licença-maternidade.
Assim como
no caso da licença-paternidade, a remuneração referente a esses dias a mais
para os trabalhadores é restituída na forma de desconto no imposto de renda.
A regra só
vale para as empresas que declaram imposto de renda por meio de lucro real.
Cerca de 175
mil companhias brasileiras se enquadram neste perfil hoje, sendo a maioria de
médio ou grande porte.
2. Baixo
impacto econômico
Um estudo feito
pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal apontou que o impacto no orçamento do
governo federal é mínimo, especialmente se comparado aos benefícios.
De acordo
com Eduardo Marino, um dos responsáveis pelo estudo, o custo seria de R$
99 milhões por ano o equivalente a apenas 0,009% da arrecadação federal.
3. Fortalece
a amamentação
A presença
do pai durante as primeiras semanas de vida do bebê é fundamental para o
sucesso do aleitamento materno.
Um estudo
desenvolvido no Canadá e publicado na revista Pediatrics, da Associação
Americana de Pediatria, apontou que as mulheres que se sentem amparadas por
seus companheiros neste momento têm mais chance de manter a amamentação por
mais tempo.
4. Bebês
mais saudáveis, menos prejuízo para o País
Medidas como
esta, que incentivam o aleitamento materno, fazem com que os bebês fiquem mais
protegidos de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias.
Quanto menos
bebês doentes, menor o gasto do governo com a saúde dos pequenos.
5. Seus
funcionários vão trabalhar melhor
Imagine que
você acabou de ter um bebê. Toda a rotina da sua família alterada. Sua mulher
precisando de todo amparo possível e... apenas cinco dias depois você já tem
que estar de volta ao escritório.
No mínimo,
este funcionário se sentirá desmotivado, com a cabeça em outro lugar.
Por outro
lado, empresas que têm o bem estar de seus funcionários como uma de suas
prioridades têm como resultado melhor produtividade.
6. Permite
uma divisão igualitária das tarefas com o bebê e a casa
Já passou da
hora de a sociedade entender que o marido não "ajuda" a mulher em
casa. O homem é tão responsável quanto a mulher pelos cuidados com o lar e os
filhos.
Permitir que
eles fiquem mais tempo em casa após o nascimento do bebê só facilita esse
processo.
Porque não
basta ser pai. Tem que participar
Texto extraído do site exame.com
Foto: Net
Foto: Net
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