11 de março de 2016

Licença Paternidade: Avanços ao Direito!

Mega notícia!!! Em meio a tantas coisas ruins acontecendo nesse pais, na outra parte vemos algo bom para as famílias. Foi sancionada na quarta-feira (9), pela presidente Dilma Rousseff, a lei que estende a licença paternidade de 5 para 20 dias.

Isso é um Marco Legal de Atenção à Primeira Infância. Eu sempre achei pouco demais os dias dado aos pais para estarem integralmente com seus filhos no momento do nascimento. Com essa mega  mudança, o Brasil se equipara a Portugal e segue uma tendência mundial. Alguns países oferecem até 90 dias para o pai que trabalha.
Mas estamos caminhando, claro que a lei não atende a todos pois apenas as empresas que aderem ao programa Empresa Cidadã, do governo federal, são obrigadas a ampliar o prazo da licença paternidade. E acreditem, isso são apenas um pouco mais de 10% das empresas que existem no pais. A medida é boa, mas na prática ainda dá para melhorar, e muito.


Por isso, aqui vai uma lista de seis motivos pelos quais toda empresa deveria conceder este benefício a seus empregados.

Texto extraído do site exame.com

1. Incentivo fiscal

As empresas cadastradas no programa Empresa Cidadã também podem conceder seis, em vez de quatro, meses de licença-maternidade.
Assim como no caso da licença-paternidade, a remuneração referente a esses dias a mais para os trabalhadores é restituída na forma de desconto no imposto de renda.
A regra só vale para as empresas que declaram imposto de renda por meio de lucro real.
Cerca de 175 mil companhias brasileiras se enquadram neste perfil hoje, sendo a maioria de médio ou grande porte.

2. Baixo impacto econômico

Um estudo feito pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal apontou que o impacto no orçamento do governo federal é mínimo, especialmente se comparado aos benefícios.
De acordo com Eduardo Marino, um dos responsáveis pelo estudo, o custo seria de R$ 99 milhões por ano o equivalente a apenas 0,009% da arrecadação federal.

3. Fortalece a amamentação

A presença do pai durante as primeiras semanas de vida do bebê é fundamental para o sucesso do aleitamento materno.
Um estudo desenvolvido no Canadá e publicado na revista Pediatrics, da Associação Americana de Pediatria, apontou que as mulheres que se sentem amparadas por seus companheiros neste momento têm mais chance de manter a amamentação por mais tempo.

4. Bebês mais saudáveis, menos prejuízo para o País
Medidas como esta, que incentivam o aleitamento materno, fazem com que os bebês fiquem mais protegidos de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias.
Quanto menos bebês doentes, menor o gasto do governo com a saúde dos pequenos.

5. Seus funcionários vão trabalhar melhor
Imagine que você acabou de ter um bebê. Toda a rotina da sua família alterada. Sua mulher precisando de todo amparo possível e... apenas cinco dias depois você já tem que estar de volta ao escritório.
No mínimo, este funcionário se sentirá desmotivado, com a cabeça em outro lugar.
Por outro lado, empresas que têm o bem estar de seus funcionários como uma de suas prioridades têm como resultado melhor produtividade.

6. Permite uma divisão igualitária das tarefas com o bebê e a casa
Já passou da hora de a sociedade entender que o marido não "ajuda" a mulher em casa. O homem é tão responsável quanto a mulher pelos cuidados com o lar e os filhos.
Permitir que eles fiquem mais tempo em casa após o nascimento do bebê só facilita esse processo.

Porque não basta ser pai. Tem que participar

Texto extraído do site exame.com
Foto: Net

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