Oiêeee bloguetes!!
Eu preciso escrever esse post por uma questão de saúde, poissinto que escrever talvez não seja a única saída, mas confesso não estou nem um
pouco afim de procurar um psicólogo e nem tenho grana para tal.
Então sugiro que vc pegue um ☕ por que a narrativa é longa he, he.
Eu preciso escrever esse post por uma questão de saúde, pois
Então sugiro que vc pegue um ☕ por que a narrativa é longa he, he.
Enfim, mesmo sem trabalhar fora no momento eu tenho um dia a
dia atarefado, rotinas a cumprir, o cansaço físico e a pressão para ser uma mãe
de verdade para meus filhos vem me causando um estresse que eu mesma diagnostiquei que venho sofrendo da síndrome do burn out parental.
Cientistas classificam o burn out parental como um cansaço
profundo, emocional que afeta nosso psicológico. A principal consequência desse distúrbio é uma
distância afetiva dos filhos. Percebi isso outro dia quando gritei com o Pedro
e perdi a paciência com ele.
Nessa busca incessante de ser uma mãe perfeita acabamos sendo
vítima do estresse que a maternidade traz. E quando tem uma outra pessoa
reforçando que nossos filhos não nos dão tempo, nos sugam e estão sempre fazendo
algo para ter nossa atenção, se não tivermos um equilíbrio está sujeito a
acreditarmos nisso e vitimizarmos nossos filhos ao descuido e a
constrangimentos.
Fico super chateada por terem pessoas que apesar de terem
filhos não sabem nada da essência do que é cuidar de uma criança, principalmente
na primeira infância. São perfeitos amadores que não sabem que crianças querem sempre o pai ou a mãe por perto, crianças não se entretém sozinhas, lendo um
livro calmamente quietas numa poltrona. O mundo de uma criança não é como o de
um adulto, para eles tudo é descoberta; um mistério insolucionável, e a
criança quer compartilhar isso com quem está ao seu lado, ou seja, com a mãe ou
com o pai.
Tem gente que não sabe que
fazer uma criança pegar no sono é um verdadeiro Deus nos acuda. Um
simples arrastar de cadeira pode estragar tudo, e lá se vai mais meia hora até
ela voltar a cochilar.
As vezes a rotina da casa e das crianças me deixam exausta,
mas decidi que não vou procurar ajuda médica. Quero resolver isso sozinha, pois
sei que essa situação não é saudável para meus filhos e nem para mim. Sei que
posso trazer o equilíbrio para minhas tarefas e não devo me sentir culpada
quando deixar meus filhos em segurança com as tias, irmãos, para também ter
direito a uma folga e fazer programações que não incluem crianças.
Caramba, mas quem nunca se sentiu culpada por estar na
balada e ter deixado o filho com uma irmã. Mas será que essa culpa é válida.
Será que quando nos tornamos mãe nossos direitos individuais terminam.
Simplesmente não sei responder isso, pois as vezes penso que sim, outrora penso
que não. Quando penso que sim é por que meus filhos é a coisa mais importante
na minha vida. Não existem nada e nem ninguém mais importante que eles. E isso
inclui eu também, nem eu sou mai importante que eles, então minhas “prioridades”
já não são mais prioridades.
É difícil falar sobre isso. Poxa, será que vou ter que
procurar um psicologo, mesmo, (risos). Brincadeiras a parte, eu já venho criando formas de tratar esse mal que se instalou na minha vida materna. Depois conto tudo aqui como fizemos. E por favor, não me julguem pois eu não estou reclamando de ser mãe, e quero ressaltar que tenho maior respeito pelas mães que cuidam de três ou mais filhos, assim como aquelas que cuidam de crianças especiais e também tem uma rotina super cansativa.
Bay amores. ❤
Comentem aqui ↓ sobre a experiência de vocês com o cansaço físico maternal.
Bay amores. ❤
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