11 de julho de 2016

Diário de Uma Mãe: Carta ao Meu Filho Pedro Augusto


Meu filho amado Pedro Augusto, há 2 anos atrás você nasceu. Lembro-me com bastante clareza como foi o momento do seu nascimento. Deus me fez sentir uma paz e que você estava chegando dali a poucas horas. Sentei na varanda, e ao entardecer, fiz algumas orações, pedi a virgem Maria que nos dessem uma boa hora. Ela que é mãe de todos nós, sabe como nos fortalecer para essa hora, que é linda. Apesar de ter sido assediada moralmente no parto por aquela enfermeira, aquele acontecimento não tirou a beleza do seu nascimento.


 Naquela tarde que antecedeu o seu nascimento, foi especial, como disse no post do face, o dia estava diferente. Nós mãe sentimos tantas cosias. E logo no início do dia seguinte, a 1h da madrugada você me acordou para me dizer que era chegado a hora. Então fomos para a maternidade e logo após você nasceu na madrugada quase raiando o dia às 5h da matina. A hora que a estrela 
Dalva está reluzente no céu. Quando você crescer mais vou lhe explicar sobre as estrelas. Por que elas estão lá, o que elas significam na natureza universal.


O meu maior desejo era ver o seu rostinho, saber como era, qual a sua fisionomia. Quando você nasceu o dr. Flávio lhe colocou em cima da minha barriga, você todo encolhidinho começou a chorar. Então a pediatra veio lhe apanhou e começou a fazer a limpeza de suas vias aéreas. Você chorava e eu sempre de olho. Enquanto a pediatra cuidava de você o médico plantonista cuidava de mim. Ele contava que aquela noite havia sido movimentada. Expliquei a ele que era a força da lua, pois dali a dois dias era noite de lua cheia e os bebês nessa época nascem com a força da natureza. Ele me parabenizava o tempo todo, pois eu fui muito forte, estava muito bem, e que você nasceu rápido, não demos trabalho a ele. Eu fiquei feliz pois o momento que antes havia passado com a técnica de enfermagem já não me abalava mais. Você compensava todos os aborrecimentos.

 Nós não tivemos acompanhantes no parto nem puerpério, como em muitas maternidades e hospitais em todo o pais, tivemos nosso direitos furtados. E acredite, eu me sinto mal com isso, você já chegar ao mundo tendo seus direitos assegurados por lei  violados. Mas esse assunto é algo para outro post. Nessa carta eu quero falar do amor que você me faz sentir, ter...quando você nasceu eu era mãe de meninas e você vem me ensinando a ser mãe de menino. 


A casa que era cor de rosa ficou um pouco azul agora. Entre batons e grampos de cabelo você coloca seus carrinhos. A bola virou objeto decorativo na sala. Hoje tudo é diferente, mais colorido, as coisas tem mais amor.
Meu filho amado. Sou grata ao nosso pai celestial por ter me dado à honra de conduzir no caminho do bem mais um espirito na terra. Sou uma privilegiada por ter sido a escolhida pelo criador para ser a sua mãe nesse plano encarnatório. Você é tão inteligente, tenho que pedir muito ao seu anjo da guarda que me auxilie nessa fase que inicia hoje. Sua infância, que irá se estender por mais dez anos. Terminou a fase de bebê. Ohhh, céus eu não tenho mais um bebê. Ohhh, meus olhos encheram d’água agora.



Uma etapa passou, sua fase de bebê e agora começa um novo desafio...apesar de mesmo quando você for um adulto eu continuarei te amando e cuidando de você. O desafio para nós mães é acertar a forma de cuidar em cada fase. Agora você já é uma criança, iniciando a primeira infância. Muda alguns cuidados, novos ensinamentos são inseridos...Eu peço a Deus que me dê sabedoria para ser uma boa mãe. Eu venho aprendendo a amar você e suas irmãs meu filho. Feliz aniversário! Salve 11 de julho!


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